Pontos chave em integrações HL7 / RES
Com os prazos se aproximando rapidamente para os provedores de saúde dos EUA implementarem o registro eletrônico de saúde (RES) através de sistemas que atendam aos requisitos da Health Information Technology for Economic and Clinical Health Act (HITECH), diversas organizações já estão preparadas, porém, muitas avaliam se seus sistemas podem (ou devem) ser integrados com os sistemas de TI em saúde existentes, e todos correm contra o tempo para garantirem adesão ao programa de incentivos financeiros oferecidos pela lei HITECH aos elegíveis ao Meaningful Use, para a troca de informações entre os diversos provedores de saúde.
Enquanto isso no Brasil, a Portaria 2073/2011 que Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde nos sistemas de informação em saúde no âmbito do SUS e para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar, esta ainda é pouco relevante para grande parte da indústria de saúde do Brasil.
Em continuidade aos esforços iniciados pela 2073/2011, um complemento a esta portaria, (e que dá um passo importante para a continuidade dos esforços na construção de um registro eletrônico longitudinal de informações sobre saúde populacional e individual), foi assinada recentemente, sendo chamada de Resolução nro. 06 de 20 de agosto de 2016, a qual Institui o Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde e dá outras providências.
Complementarmente, abrem caminhos para novos projetos de integração e/ou de interoperabilidade e terminologias, além de oferecer ao mercado de TI em Saúde, uma grande oportunidade para novas carreiras como as de terminologistas clínicos, médicos modeladores, engenheiros de interfaces e outras especialidades e sub-especialidades da informática em saúde, sendo estas pouco conhecidas e raros os recursos humanos tecnicamente qualificado disponíveis no Brasil.
Diversas barreiras e dificuldades na troca de informações entre diferentes sistemas e organizações de saúde existem e podem ser resolvidas com a implementação de padrões de interoperabilidade e de terminologias, assim como União Europeia, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá (citados como exemplo), tem feito ao longo de anos.
Dentre os padrões de interoperabilidade, dou especial atenção ao padrão HL7, pois é ele, parte da solução para todos os projetos de interoperabilidade e integrações que estes países tem realizado.
O padrão HL7 está globalmente consolidado e fornece um protocolo global para integração e interoperabilidade nos ambientes de saúde.
Dito isto, a mera existência do padrão HL7 não significa que a integração desses sistemas será fácil.
Destaco quatro pontos a serem observados para a integração de sistemas de RES (Registro Eletrônico em Saúde) com outros sistemas de TI em Saúde:
- Quais sistemas precisam serem integrados?
Um dos fatos da vida em TI, é que se dois ou mais sistemas estão compartilhando e usando a mesma informação, eventualmente, eles vão apresentar problemas se não estiverem totalmente e corretamente integrados uns com os outros.
Fornecedores de sistemas RES normalmente argumentam que você deve aposentar seus sistemas legados e migrar tudo para a solução deles, mas muitas vezes há razões de ordem prática, econômica, regulamentar, ou mesmo razões políticas para manter os sistemas separados.
E o desafio aqui, está em determinar qual dos sistemas deve ser o “mestre” para vários tipos de informações, e como estas informações devem ser compartilhadas com os outros sistemas.
- Quanto integrado os ambientes de saúde devem ser?
Uma vez que os sistemas candidatos para integração são identificados, as decisões necessitam serem tomadas em relação a como as integrações devem acontecer.
- Existe necessidade de atualizações em tempo real de um sistema para outro?
- Um repositório de dados acessado e atualizado a noite seria suficiente?
- As integrações são em sentido único (em que o fluxo de dados são em apenas uma direção, de um sistema para o outro) ou bidirecional?
- Integrações bidirecionais tendem a ser mais complexas, podem ser evitadas?
- Os sistemas são compatíveis com o HL7?
Após os requisitos de integração serem determinados, o próximo obstáculo é determinar quais, e se houver, dos sistemas de TI envolvidos são compatíveis com o HL7.
Muitos sistemas legados não foram projetados para interoperabilidade e, portanto, vão precisar de modificações ou como de costume, um “middleware” para que todos falem a mesma ‘língua’ do HL7.
Na medida em que qualquer um dos sistemas afetados é nativamente compatível com o HL7, o trabalho é um pouco mais simples.
- Qual é o retorno sobre o investimento?
Para cada integração que não suporta nativamente o HL7, uma análise precisa ser realizada para identificar se o esforço para integrá-los trará um bom retorno.
Em alguns casos, pode não haver qualquer vantagem econômica ou para o paciente, em uma integração se considerarmos o quanto isso vai custar para ser realizado. Isto deve ser avaliado caso-a-caso.
Tenha isto em mente e use para guiar sua organização de saúde no caminho certo para um ambiente de saúde de sistemas integrados.
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